Em um cenário onde Donald Trump vença as eleições nos Estados Unidos, a relação com a América Latina pode sofrer alterações significativas. Durante os debates, Trump demonstrou estar em melhores condições e mais preparado para participar de um debate presidencial, o que deixou os Democratas em alerta, já que precisam agir para não perder a eleição.
De acordo com especialistas, a América Latina, e especialmente o Brasil nào é prioridade para Trump. Em suas declarações, o ex-presidente dos EUA destacou que o grande inimigo econômico é a China, com planos de taxar produtos importados vindos do país asiático. Esse foco pode resultar em um impacto indireto nas economias latino-americanas, mas não tão significativo quanto para a China.
Para o Brasil, produtos como aço podem ser afetados, mas a importância do país para os EUA é considerada pequena em comparação a outros mercados. O México, por outro lado, pode enfrentar desafios maiores devido às cadeias produtivas e questões migratórias que conectam os dois países.
A política de Trump poderia pressionar ainda mais o peso mexicano, enquanto o real brasileiro pode não sofrer grandes mudanças imediatas, porém, a longo prazo, qualquer alteração significativa dependerá do Congresso americano e das políticas implementadas pelo novo governo.
A relação entre América Latina e Estados Unidos sob um possível novo governo Trump dependerá também dos desdobramentos no Congresso americano e de possíveis mudanças nos governos latino-americanos. O cenário é de suposição, mas é claro que os próximos anos serão cruciais para definir o rumo dessas relações.
Com um olhar atento às políticas de Trump e suas possíveis implicações, é vital que os países da América Latina se preparem para ajustar suas estratégias econômicas e diplomáticas, garantindo assim a melhor posição possível em um cenário de incertezas.