“Após a lista dos 200 anos, 200 livros, organizada pela Folha, perguntamos aos leitores que outras obras eles recomendam para entendermos melhor nosso país. Veja abaixo algumas indicações.
“Canaã”, de Graça Aranha.
Valéria Félix (São Luís, MA)
A trilogia “1808”, “1822” e “1889”, de Laurentino Gomes, e “Capitães da Areia”, de Jorge Amado.
Paulo Octávio Pacheco (Osasco, SP)
“Agosto”, de Rubem Fonseca.
Daniel Bueno (Indaiatuba, SP)
“O Ódio como Política – A reinvenção das direitas no Brasil” (org. Esther Gallego), “Minha Carne”, de Preta Ferreira, “Educação contra a Barbárie” (org. Fernando Cássio), “Cria da Favela”, de Renata Souza, todos da editora Boitempo. “Cartas Marcadas”, de Dom Pedro Casaldáliga, “Dom José Maria Pires: Uma Voz Fiel à Mudança Social” (org. por Geraldo Lopes Sampaio), da editora Paulus.
Mauro Alexandre Pereira de Almeida (Rolândia, PR)
“O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues; “Olhai os Lírios do Campo” e “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo; “Ciranda de Pedra”, de Lygia Fagundes Telles; “O Quinze”, de Rachel de Queiroz; “Ordem e Progresso”, de Gilberto Freyre; “O Abolicionismo”, de Joaquim Nabuco.
Franklin da Silva Gama (Salvador, BA)
“Os Tambores Silenciosos”, de Josué Guimarães.
Laura Peixoto (Lajeado, RS)
“História da Amazônia”, Márcio Souza.
Francisca Martins de Oliveira (Ariquemes, RO)
“História das Mulheres no Brasil”, de Mary del Priore.
Ana de Alexandria (João Pessoa, PB)
“Sagarana”, de Guimarães Rosa, “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, “Retratos de Carolina”, de Lygia Bojunga, “O Bem-Amado”, de Dias Gomes, e “Caçadas de Vida e de Morte”, de João Gilberto Rodrigues da Cunha.
Gabriel Abreu Brito dos Santos (Uberaba, MG)
“Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, “Úrsula” de Maria Firmina dos Reis, e todos os de Lima Barreto.
Alda Valéria Pereira Lima (Brasília, DF)
“A Identidade Internacional do Brasil e a Política Externa Brasileira” (Celso Lafer); “Chega de Saudade” (Ruy Castro).
Rafael Lins dos Anjos (Campinas, SP)
Eu sugeriria “À Margem da História”, de Euclides da Cunha, que seria o segundo livro vingador sobre a Amazônia, e os de divulgação científica, tão importantes para combater o negacionismo, como o de Natalia Pasternak e Carlos Orsi, “Ciência no Cotidiano”.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
“O Avesso da Pele”, de Jeferson Tenório, e “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha.
Sylvia dos Santos Nascimento Soares (Rio de Janeiro, RJ)
“A Guerra do Fim do Mundo”, de Mario Vargas Llosa.
Nicolai Andrelowicz (Berlim, Alemanha)
“Mar Morto”, de Jorge Amado, e “História Geral do Brasil”, de Maria Yedda Linhares.
Bruno Inácio da Silva (Belo Horizonte, MG)
Os poemas de João Cabral de Melo Neto.
Renata Echeverria Martins (Recife, PE)
“Parceiros do Rio Bonito”, de Antonio Candido.
Paulo Cesar Souza (Martinópolis, SP)
“Mauá – empresário do Império”, de Jorge Caldeira; “João Goulart, uma biografia”, de Jorge Ferreira; “América Latina, Males de Origem”, de Manoel Bomfim.
José Roberto da Silva Lunas (Dourados, MS)
Indico três que são de leitura obrigatória para compreendermos o Brasil de hoje: “O Brasil no Espelho do Mundo”, de Otto Maria Carpeaux, o sensacional “Preto no Branco”, do brasilianista inglês Thomas Skidmore, e “A Ofensiva Reacionária”, do lendário Nelson Werneck Sodré.
Marcos Antonio da Silva (Londrina, PR)
“O Brasil: território e sociedade no início do século XXI”, de Milton Santos e María Laura Silveira.
Fernanda Delmonte (Rio de Janeiro, RJ)
“O que se Deve Ler para Conhecer o Brasil”, de Nelson Werneck Sodré.
Norma Cortes (Rio de Janeiro, RJ)
“Quarup” (Antonio Callado), “Vidas Secas” (Graciliano Ramos), “O Cortiço” (Aluísio Azevedo) e “A Carne” (Júlio Ribeiro).
Nelson Luiz de Oliveira (Brasília, DF)
OUTROS ASSUNTOS
Empregos
Parabenizo a Folha pela excelente cobertura da visita ao país do homem mais rico do mundo, Elon Musk. Cabe lembrar que sem o empreendedorismo de pessoas como ele não existiriam milhões de empregos diretos e indiretos. Que tal uma fábrica de carros elétricos em terras tupiniquins?
Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)
Ou Bolsonaro se convenceu de que o golpe não tem condições de acontecer e decidiu trazer Elon Musk para ganhar a eleição limpamente, ou Musk veio para ajudá-lo no golpe. O que você acha?
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)
Milton Nascimento
Maravilhoso o artigo de Djamila Ribeiro sobre a trajetória de Milton Nascimento (Ilustrada, 20/5), “cantor do novo mundo”. A síntese da filósofa nos leva à emoção. Brasileiros, leiam a riqueza contida em a “A última sessão de música”!
Pedro Proscurcin (São Paulo, SP)