Por Vrio Corp
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Cidade do Panamá, 17 de março de 2023. Empresas dos setores audiovisual, de telecomunicações e tecnologia concordaram no Panamá em avançar na elaboração de um plano de propostas concretas para os governos latino-americanos com o objetivo de modernizar as regulamentações e reduzir a exclusão digital, considerando que na região existem mais de 200 milhões de pessoas sem acesso à internet. A iniciativa ocorreu durante a cúpula do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na capital do país.
As conversas começaram em Barcelona em 1º de março no contexto do WMC e agora continuam no Panamá, no evento denominado “Cooperação público-privada para a inclusão digital na América Latina e no Caribe”, organizado como parte da série “Going Digital na América Latina” do Programa Latino-Americano do Wilson Center , com o apoio estratégico da Vrio Corp, empresa que controla a DIRECTV Latin America, SKY Brasil e DGO.
O evento para promover esta transformação digital na América Latina, fomentando um maior protagonismo do setor privado na expansão da conectividade na região, contou com a presença de importantes empresas do setor e da banca, representantes de entidades reguladoras e Susana Cordeiro Guerra, Gestora das Instituições para o Setor de Desenvolvimento do BID.
Benjamin Gedan, Diretor do Programa Latino-Americano do Wilson Center, disse: “A explosiva transformação digital na América Latina e no Caribe nos últimos anos trouxe enormes benefícios, ampliando o acesso a serviços financeiros, educacionais, de saúde e entretenimento. Mas não para todos. Este é o desafio que temos pela frente”.
Pedro Bentancourt, vice-presidente de Assuntos Econômicos, Externos e Regulatórios da Vrio Corp-, comentou: “O entendimento que estamos alcançando tem objetivos concretos. Queremos ajudar a reduzir a desconexão de milhões de latino-americanos hoje excluídos da economia digital. Levar mais e melhor conectividade para toda a sociedade é uma tarefa a ser enfrentada por meio de parcerias público-privadas com os olhos no futuro”.
Bentancourt explicou que o problema tem uma dimensão que escapa à ação isolada de Estados ou empresas: “As Nações Unidas promovem um pacto digital nesse sentido e nós apoiamos essa iniciativa, temos contribuições a dar. É um imperativo conectar estudantes, trabalhadores e empresas. A era digital avança a uma velocidade vertiginosa e a América Latina corre o risco de ficar para trás.”
A formação de um Pacto Digital faz parte do diálogo setorial promovido pela Vrio Corp, com a ideia de avançar e fortalecer alianças público-privadas para alcançar uma regulamentação inteligente que permita a inclusão de milhões de latino-americanos na economia digital. Entidades como a ASIET também fazem parte da discussão; organizações internacionais como OECD, CAF e OEA; e órgãos reguladores como a ANATEL, do Brasil.
Agora o BID juntou-se à mesa de discussão, contribuindo com contribuições e sua experiência multilateral como um banco que apóia o desenvolvimento regional de várias perspectivas, incluindo o financiamento de projetos de implantação de fibra ótica na região.
“As demandas por tecnologia só aumentarão e a infraestrutura da região será cada vez mais pressionada para entregar mais e melhores resultados, no menor tempo possível. O BID pretende alavancar a escala de seus programas, que atingem quase US$ 8 bilhões em investimentos em transformação digital, para trabalhar mais de perto com o setor privado e ajudar a fechar as lacunas em infraestrutura e habilidades digitais na região”, disse Cordeiro Guerra.
O representante do BID destacou o apoio da agência em termos de financiamento de programas para promover o acesso à Internet e a digitalização na América Latina. Com recursos da entidade, os países da região estão implantando infraestrutura para conectividade digital em áreas distantes dos centros urbanos e melhorando as capacidades digitais dos cidadãos em áreas conectadas.
No evento, foram discutidas com o BID soluções eficazes para reduzir a exclusão digital na região e propostas dos setores de tecnologia e telecomunicações para atender às necessidades dos mais de 600 milhões de latino-americanos. E a decisão é seguir em frente com um plano de ação com itens específicos que serão acordados.
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